domingo, 6 de dezembro de 2009

Comunicação não verbal
Cf. PINTO, Avelino, SOARES, Catarina, et al., Interagir, Técnicas de animação, Ed. Salesianas, p.99)

Material:
Para cada catequizando um cartão onde estão descritas situações não verbais.
Papel branco e lápis.

O catequista começa por explicar que todos os membros do grupo vão receber situações não verbais, cuja execução exige movimentos do corpo e expressões faciais. Procede-se à entrega dos cartões com a tarefa não verbal, para cada catequizando, ao mesmo tempo que todos recebem uma folha de papel em branco e lápis. Inicia-se o exercício. Cada participante irá executar a tarefa que lhe coube, se possível no meio do grupo, e os outros irão anotar, na folha em branco, o significado da demonstração não verbal. Cada qual deve usar, além dos movimentos do corpo, também expressões faciais.
Após cada apresentação, cada um diz o que escreveu. Ver-se-á que a mesma apresentação pode ter diferentes percepções.

Sugestões para demonstração não verbal:
Servir uma refeição; caminhar através da neve; pregar tábuas; transportar um copo cheio de líquido sem o derramar; colocar a mesa para o almoço, caminhar sobre um tapete de ovos; enxugar pratos; jogar futebol; fazer um bolo, jogar cartas; subir a uma árvore; enfeitar uma árvore de Natal; andar de bicicleta; subir a uma escada; abrir um embrulho que contém um presente; calçar um par de botas e atá-las; dactilografar; atravessar um rio. 



       Escala de valores
Cf. FERREIRA, Pedrosa, A vida dos grupos, Ed. Salesianas, p.57

O catequista marca uma escala: a um canto da sala está a graduação máxima e no canto oposto está a graduação mínima.
Depois de dada a temática e todos terem reflectido em silêncio durante alguns momentos sobre a posição que deverão adoptar, deslocam-se e colocam-se no sítio que acham melhor. Por Ex.: se o tema é: “Sentes-te feliz ou infeliz?”, as crianças distribuem-se ao longo da escala conforme o grau de felicidade que sentem neste momento. É evidente que a temática pode ser muito variada: és egoísta ou altruísta? Tens muitos ou pouco amigos? És alegre ou triste? Achas que a escola é formidável ou horrível?
Estando cada um no seu sítio, cada qual diz porque se colocou nessa posição.


Cadeia de Nomes
Cf. FERREIRA, Pedrosa, A vida dos grupos, Ed. Salesianas, p.17
        
Todos estão sentados em círculo, depois de uma apresentação prévia o catequista diz-lhes: Agora vamos ver se sabemos bem os nomes uns dos outros. Eu começarei por dizer o meu nome. Depois direi ao que está à minha esquerda: repete o meu nome e acrescenta o teu. Continuaremos seguindo a ordem do círculo. Cada um repete os nomes das pessoas que o precederam e acrescenta o seu. Se alguém não souber o nome de algum colega pede-lhe para que lhe repita.
        
Tio e sobrinho
Cf. FERREIRA, Pedrosa, A vida dos grupos, Ed. Salesianas, p.

O grupo divide-se em dois. Metade sai da sala: são os tios.
Aos que ficam – os sobrinhos – o catequista explica-lhes o seguinte: «vocês vão fazer uma viagem ao Brasil. Aí está à vossa espera um tio que não conhecem e que prometeu ir esperar-vos ao aeroporto. Cada um de vocês é um sobrinho e vai escrever uma carta ao seu tio indicando dados pessoais, para que o tio vos possa reconhecer. Não se pode porém dizer o nome nem fazer referências a aspectos externos, roupa, óculos… descreve-se apenas a personalidade!
Dá-se a cada qual uma folha de papel e um sobrescrito. Escrevem a carta, metem-na no sobrescrito e fecham-na.
Entram os tios. Cada qual recebe uma carta à sorte, abre-a e procura identificar o sobrinho.
Terminada a identificação de todos, podem dividir-se por grupos de dois (binas) para um melhor conhecimento.


Jogo do Alfabeto
Cf. FERREIRA, Pedrosa, A vida dos grupos, Ed. Salesianas, p. 114.

Afixa-se uma grande folha de papel. Além disso entrega-se a cada membro do grupo uma folha de papel. O catequista tira à sorte uma letra do alfabeto. Cada um irá escrevendo no seu papel individual as palavras que começam por essa letra e que lhe surge espontaneamente. Cada um dirá as palavras que escreveu, e que serão escritas numa folha grande afixada.
O exercício recomeça com outra letra tirada à sorte de um recipiente adequado. No final todos dialogam procurando ver nas palavras escritas quais os centros de interesse do grupo e que devem ser objecto de reflexão.

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